Rodrigo Manga tentou monetizar nas redes sociais com operação da Polícia Federal, diz relatório: 'Espetáculo de deboche e desdém'

  • 14/11/2025
Rodrigo Manga tentou monetizar nas redes sociais com operação da Polícia Federal, diz relatório Reprodução O prefeito afastado de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), tentou monetizar nas redes sociais com a investigação da Polícia Federal que o aponta como líder de uma suposta organização criminosa. Manga está afastado do cargo por determinação da Justiça Federal desde 6 de novembro. A investigação no âmbito da Operação Copia e Cola apura crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa em contratos públicos. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Conforme a PF, o prefeito afastado e a esposa dele, Sirlange Rodrigues Frate Maganhato, buscaram ativamente monetizar os conteúdos publicados em suas redes sociais após a deflagração da ação policial. Segundo a investigação, Manga não apenas debochou das autoridades, mas também demonstrou estar "explorando economicamente o caso". Relatório da PF diz que Marco Mott afirmou não conhecer Josivaldo Batista A situação é tratada pela PF como um "espetáculo de deboche e desdém" protagonizado por Rodrigo Manga, que teria começado poucas horas após a equipe deixar a casa dele, em 10 de abril de 2025. LEIA TAMBÉM: Milhares de depósitos: transações mostram movimentação de R$ 11 milhões entre investigados na operação da PF em Sorocaba 'Está precisando de um milagre?': PF investiga se grupo liderado por Manga usava termos religiosos como códigos para crimes Copia e Cola: PF aponta Rodrigo Manga como líder de organização criminosa Rodrigo Manga: Veja nomes com os quais o prefeito não pode ter contato Materiais de luxo: O que foi apreendido na Operação Copia e Cola Suspeita de corrupção: Organização alvo da PF já recebeu R$ 123 milhões em contratos Sirlange Frate: Esposa de Manga também é investigada por operação da PF Mais de 3 mil depósitos transações mostram movimentação de R$11 milhões entre investigados Nesse dia, o prefeito publicou um vídeo em seu perfil do Instagram no qual afirmava que a PF, enviada à sua casa por causa da "denúncia da denúncia", só teria encontrado "bolo de cenoura, Nutella e o Pokemón que o filho tanto ama". A análise dos dados telemáticos revelou que a busca pela monetização de conteúdo era um tema de conversa recorrente no núcleo familiar, constando em diálogos mantidos pelo aplicativo WhatsApp nos meses de janeiro e fevereiro de 2025. O objetivo era obter remuneração pela visualização de seus vídeos publicados. Segundo a PF, o objetivo da "exploração econômica" era claro: "Quanto mais apelativos os vídeos publicados, mais visualizações são geradas, mais engajamento". A narrativa mais utilizada por Manga para obter essa audiência foi a de que estaria sendo vítima de "perseguição política", chegando a conceder entrevistas à televisão no mesmo dia da operação para repetir essa tese. Além do vídeo debochado da operação, Manga também gravou e publicou, em maio de 2025, um vídeo sobre um suposto sequestro de uma pessoa. "Em resumo, a propagação da fantasiosa tese de que está sendo vítima de perseguição política, por força das ações estatais levadas a efeito no caso em exame, está gerando dinheiro para Rodrigo Maganhato." Rodrigo Manga tentou monetizar com operação da Polícia Federal nas redes sociais, diz relatório Reprodução O envolvimento de Sirlange na estratégia de monetização é evidenciado por mensagens que ela enviou ao marido. A primeira-dama detalhou a Manga a técnica necessária para garantir o retorno financeiro em plataformas específicas. Em uma dessas conversas, ela pontuou que "o vídeo do TikTok, ele tem que ser maior do que um minuto... Ele tem que bater um pouco mais de um minuto... Então eu preciso que arrume no TikTok... Para haver a monetização". "A conduta do investigado configura escárnio para com os órgãos públicos do Sistema de Justiça Criminal", diz a PF. O que dizem os citados A defesa de Manga, por meio do escritório Bialski Advogados Associados, disse, em nota, que a investigação conduzida pela Polícia Federal de Sorocaba é completamente nula, porque foi iniciada de forma ilegal e conduzida por autoridade manifestamente incompetente. "Além disso, é fruto de perseguição política, não havendo nada de concreto a relacionar o prefeito nesse inquérito policial. Ademais, indiscutivelmente temerário o afastamento do prefeito baseado em ilações sobre supostas irregularidades investigadas. Os supostos fatos remontam ao ano de 2021, o que demonstra a ausência de qualquer contemporaneidade capaz de colocar em risco a continuidade do exercício do legítimo mandato do chefe do Executivo municipal. Mandato este, inclusive, conquistado nas urnas, de forma legítima e maciça. A defesa reafirma sua confiança no pleno restabelecimento da verdade, reiterando que todas as medidas jurídicas cabíveis estão sendo adotadas para corrigir e reformar essa ilegalidade." A defesa de Sirlange, do mesmo escritório, afirma que, "restabelecendo a verdade, esclarece que todas as operações financeiras mencionadas na investigação são lícitas, corroboradas por documentação e devidamente declaradas em Imposto de Renda". "Ademais, informa que todos os serviços mencionados foram efetivamente prestados e os valores faturados correspondem às atividades executadas. Aliás, esclarece que todos os impostos devidos foram devidamente recolhidos, evidenciando que não houve qualquer ilegalidade ou ilicitude. Por fim, esclarece, que, em que pese sequer tenha sido intimada para prestar depoimento em solo policial, a licitude e regularidade de todas as operações financeiras e de todos os serviços prestados já foram demonstradas às autoridades. A defesa rechaça veementemente as acusações e aguarda que a investigação seja arquivada com brevidade, elidindo-se as injustas ilações vazadas." Entenda a operação Linha do tempo da operação Copia e Cola, da Polícia Federal, que investiga irregularidades na saúde de Sorocaba (SP) Arte g1 Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2025/11/14/rodrigo-manga-tentou-monetizar-nas-redes-sociais-com-operacao-da-policia-federal-diz-relatorio-espetaculo-de-deboche-e-desdem.ghtml


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